27/01/2010

Nova Abertura de turma!!! Agora em Fevereiro!


Não percam!!! Dia 02/02.

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19/04/2009

Afrodite
Mitologia


Deusa grega do amor, da beleza, símbolo da fertilidade e feminilidade. Era uma das 12 divindades gregas do Olimpo. Sua correspondente na mitologia romana é Vênus.
A versão mais antiga de seu nascimento conta que, quando os órgãos sexuais de Urano, cortados por Cronos, caíram ao mar, uma espuma branca formou-se. Da espuma formada ergueu-se Afrodite.

Os ventos levaram-na à Chipre, onde as Hor
as a receberam. Foi então vestida, enfeitada, e conduzida para o Olimpo.

Encantadora, flores nasciam sob seus pés delicados. Era considerada a deusa da primavera.

No Olimpo, todos os deuses queriam desposá-la. Por ordem de Zeus, casou-se com Hefesto (deus do fogo), que de tão feio e coxo, dizem
que foi jogado pela mãe Hera ao mar.

Vênus dá leis ao céu, à terra, às ondas e a todas as criaturas vivas. "Foi ela que deu o germe das plantas e das árvores, foi ela que reuniu nos laços da sociedade os primeiros homens, espíritos ferozes e bárbaros, foi ela que ensinou a cada ser a unir-se a uma companheira. Foi ela que nos proporcionou as inúmeras espécies de aves e a multiplicação dos rebanhos. O carneiro furioso luta, às chifradas, com o carneiro. Mas teme ferir a ovelha. O touro cujos longos mugidos faziam ecoar os vales e os bosques abandona a ferocid
ade, quando vê a novilha. O mesmo poder sustenta tudo quanto vive sob os amplos mares e povoa as águas de peixes sem conta. Vênus foi a primeira em despojar os homens do aspecto feroz que lhes era peculiar. Dela foi que nos vieram o atavio e o cuidado do próprio corpo." (Ovídio) Com a finalidade de expressar as diferentes intensidades do amor, a filosofia platônica distinguiu Afrodite entre uma celeste, ou Urania, e outra terrena, ou Pandemo.

A primeira inspirava o amor universal, os sentim
entos nobres. A segunda representava a paixão física, por vezes até promíscua.

Afrodite na Arte


Os artistas apresentaram-na, geralmente, cercada de suas flores preferidas. Era especialmente ligada às conchas, que representavam os órgãos sexuais femininos.

Afrodite costuma ser acompanhada de um cortejo de servidores e de servas que encarnam os prazeres e o encanto do mundo, das quais a m
ais importantes são as Cárites e as Horas.

Sendo a ilha de Cítera sua primeira pátria e um dos centros mais tradicionais de seu culto, a expressão "viagem a Cítera" tornou-se uma metáfora usual para a paixão amorosa e para o ato sexual.

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18/04/2009

Epícteto
Uma Breve Biografia


Nascido escravo na década de 50 d.C., na cidade de Hierápolis, Frígia (atual Turquia), foi um dos principais filósofos do estoicismo.

Consta que recebia maus tratos de seu senhor, Epafrodito, e que um dia este lhe quebrou uma das pernas para passar o tempo. Mas Epícteto não se revoltou com a condição de escravo. Dizia que em qualquer situação há várias possibilidades de crescimento. E que se desejarmos paz, a aceitação dos acontecimentos na ordem em que eles ocorrem é fundamental.

De acordo com o filósofo, entende-se por aceitar os acontecimentos uma atitude ativa, com a consciência de que, ao vivenciá-los, as ações empregadas sejam harmonizadas com a natureza, com o divino. Indiferença e inércia são egoísmos que não tem relação com a tolerância (estoicamente, sem perturbação) diante desses acontecimentos.

Para Epícteto as coisas pertencem a duas categorias: as que dependem de nós, e as que não dependem de nós.

Sob o nosso controle está o que podemos influenciar diretamente, o que está naturalmente à nossa disposição sem restrições, como o nosso bem e mal, nossas opiniões e aspirações. Fora do nosso controle está o que é circunstancial, por exemplo, as honras, a forma do corpo, a maneira como os outros nos vêem e as riquezas.

Não se sabe ao certo o motivo nem a data de sua alforria. Em 93 foi exilado, junto com outros filósofos residentes em Roma, pelo imperador Domiciniano. Nicópolis, noroeste da Grécia, foi seu destino. Lá morou numa pequena cabana e abriu uma escola de filosofia, onde lecionou até o final de sua vida.

Como Epícteto não deixou nenhum escrito, o que se sabe a respeito dele e de seus ensinamentos é responsabilidade de Flávio Arriano, um de seus alunos, que compilou as aulas do mestre em Discursos e Manual.

Foi um filósofo que não apenas proferiu belas e eloqüentes palestras. Pelo contrário, não apreciava o discurso pelo discurso e viveu de acordo com o que ensinava.

Pensadores da arte de viver como Rousseau, Nietzsche, Spinoza e Marco Aurélio foram influenciados por seus ensinamentos.

Epícteto morreu por volta de 135 d.C, em Nicópolis.

Nota: Para os estóicos, a filosofia é menos exercício intelectual do que modo de vida.

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Epícteto e seus Pensamentos


Quando você se ofender com as faltas de alguém, vire-se e estude os seus próprios defeitos. Cuidando deles, você esquecerá a sua raiva e aprenderá a viver sensatamente.

Os que buscam a Sabedoria acabam compreendendo que, embora o mundo às vezes nos recompense por motivos errados ou superficiais, o que realmente importa é quem somos essencialmente e como estamos evoluindo.

É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe.

Não fale sobre suas aspirações espirituais com pessoas que não as apreciarão. Mostre seu caráter e seus compromissos com dignidade pessoal somente através de suas ações.

Dentro da Ordem Divina, cada um de nós tem um compromisso particular. Descubra qual é o seu e siga-o fielmente.

Siga todos os seus impulsos generosos. Não os questione, especialmente quando um amigo precisar de você. Aja em benefício dele. Não hesite!

A vida não é uma série de episódios aleatórios e sem sentido, mas um todo ordenado e refinado que segue leis, em última análise, compreensíveis.

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15/04/2009

Com vocês, nossos músicos acropolitanos do Peru!





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14/04/2009

A Repetição
Délia Steinberg Guzmán


Embora esta palavra possa conter conotações psicológicas de "aborrecimento", o certo é que a repetição é uma das armas mágicas de que se serve a Natureza. Mais do que de repetição, deveríamos falar de reiteração, daquilo que nos obriga a voltar várias vezes sobre as mesmas coisas até ficarem devidamente assimiladas. Em oposição ao valor pedagógico da reiteração, o nosso mundo atual exalta as novidades e o que muda constantemente. Porem, não é preciso muita perspicácia para constatar que por esse caminho não se chega a lado nenhum.

Façamos uma breve análise de uma e de outra atitude: a mudança e a reiteração.

O variável é uma triste máscara com que se encobre a ignorância.

O que pouco ou nada sabe julga que na variedade está a demonstração do seu domínio sobre muitas coisas. No entanto, uma breve analise leva-nos à conclusão de que, geralmente, essas muitas coisas são dominadas superficialmente e mal.

Hoje começa-se uma coisa, amanhã outra... Hoje lê-se um livro, amanhã outro... Hoje mergulha-se em alguma doutrina filosófica, amanhã noutra... Hoje sente-se simpatia por uma determinada personagem, amanhã por outra... Hoje trabalha-se por umas idéias, amanhã por outras...

Lança-se também o conceito ambíguo de “criatividade”, quando, na realidade, é preciso saber para criar, e saber custa tempo e repetições. Fala-se de uma espontaneidade que deve governar os atos humanos para que cada um exprima aquilo “que vem do seu interior”. Mas, a que “interior” nos referimos? Mal se passa a barreira do corpo começa “o interior”, e aí podemos encontrar desde paixões aberrantes até êxtases místicos... Se se trata de “exprimir”, haverá que exprimir o melhor que possuímos, criar na base do melhor que somos, pois o pior já se manifesta sem que lhe exijamos demasiado.

Há que enfrentar, a partir deste ponto de vista, uma obra de construção humana, onde a variabilidade tem muito pouco que fazer. As grandes pirâmides egípcias que nos surpreendem pelo seu tamanho, foram levantadas com pedras muito semelhantes umas às outras, só que habilmente colocadas e dirigidas para o alto.

Na outra face da moeda encontramos a reiteração e vemos nela a Lei com que se maneja o Cosmos inteiro. Basta analisar, por exemplo, a lei do eterno retorno; basta tomas consciência dos ciclos de manifestação que fazem com que as coisas apareçam e desapareçam.

A Natureza repete incessantemente as suas estações, seus dias e noites; milhões de vezes a semente germina na terra da mesma maneira. E outros tantos milhões de vezes, o nosso espírito submerge-se na matéria procurando despertar para o seu verdadeiro Ser.

Como parte que somos da Natureza, não seguiremos, porventura, o mesmo ritmo?

Repetir, repetir, repetir... não por enfado, mas pela imperiosa necessidade da perfeição. O que repete não faz sempre o mesmo: fá-lo cada vez melhor, sente-se crescer em cada novo ato de aprendizagem.

Um outro exemplo de peso –para além do já mencionado exemplo da Natureza- é o conteúdo dos Textos Sagrados de todos os tempos. Umas poucas idéias fundamentais giram sob mil formas aparentemente diversas, apenas para criarem a ilusão da novidade, ou talvez para nos demonstrarem que no fundo existe uma única Verdade. A reiteração é o estilo predileto dos Grandes Mestres, nos que, modestamente, nos inspiramos.

Por que é que a Natureza se repete nos seus ciclos? Por que é que vimos tantas vezes à vida em novos corpos? Por que é que os ensinamentos espirituais nos reiteram sempre as mesmas idéias? A resposta é bem clara: porque ainda não aprendemos a lição, porque não assimilamos a experiência necessária, porque ainda estamos na ignorância e na evolução.

Tomando consciência deste fato abrimos possibilidades para uma verdadeira mudança. As mudanças não são deslocamentos laterais: a mudança definitiva é a que leva o homem verticalmente desde a sua obscuridade material até ao seu brilho espiritual. Mas para percorrer este caminho vertical há que assumir a Verdade; para chegar à Luz há que reconhecer as sombras; para chegar à meta há que dar muitos passos parecidos uns aos outros, enquanto avançamos na Senda um pouco mais para frente e um pouco mais para o alto.

Consideremos seriamente o valor da reiteração. Não desprezemos este ensinamento universal. Mas atenção: aquele que se limita apenas a repetir, acaba por se robotizar e odiar o que está a fazer; o que repete procurando a perfeição satisfaz-se com cada um dos seus atos, encontrando neles essa pequena parte de superação que encerram. Aquele que se limita apenas a repetir, perde habilidade cada dia que passa; o que procura a perfeição, é um pouco melhor todos o dias.

Quem se limita apenas a repetir, cumpre atos; quem procura a perfeição, realiza atos; quem se limita apenas a repetir, envelhece irremediavelmente e quem repete na procura da perfeição está cada vez mais próximo da juventude eterna, da “Afrodite de Ouro”.


Artigo escrito em Junho de 1992
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11/03/2009

O Homem Velho


Pobre do homem num mundo sem Deus...
Perplexo diante do paradoxo e da fatalidade,
pobre e patético homem,
caminhando sozinho em direção ao inevitável,
fingindo ser eterno sem crer na Eternidade.

Habita uma terra inerte e muda,
tomando seus frutos, destrói, dilapida.
Vaidoso e arrogante este que se crê
o único ser a desfrutar da vida.

Não menos cruel ele é entre humanos,
somente com os seus é capaz de dispor
de um pouco de afeto, atenção e respeito,

talvez mais por posse do que por amor.

Como pode ignorar o evidente
de que linhagens, posse e parentesco
traduzem-se em pó na linguagem do tempo,

partículas soltas nas mãos da Natureza,
que já não guarda afinidades ou sobrenomes
nem reconhece ancestrais ou descendentes.

A sua crença numa superioridade,
numa rela e intrínseca diferença
graças à vestimenta que ora usa
opõe-no ao mundo, como um desafio.

Suas crenças valem mais que quaisquer crenças;
suas cores, mais que as cores da Verdade,
sem ver que, a um canto, já falha o tecido,
a mão de Cronos a puxar-lhe o fio.

As obras que saem de suas mãos frias
voltam a elas, avolumadas materialmente,
mesmo que ao custo de, em seu percurso,
deixarem tantas mãos feridas e vazias.

A principal obra do homem
já não é a construção do Homem,
pois o homem já não reconhece o Homem
e nem sequer supõe sua existência.

Solto e sozinho, num mundo casual e injusto,
está desprotegido como uma criança.
Eis, entre nós, um homem realmente velho:
mortos os sonhos, morta a esperança.

Mas eis que se ergue o ancião e abre a janela,
deixando entrar, então, a luz do dia,
e, a despeito das leis da entropia
que regem este mundo plano e linear,

onde toca a luz, tudo transmuta:
o que parecia caos, em harmonia,
o desrespeito e o egoísmo em cortesia,
o homem velho num ser que já não tem idade.

Percebe, então, a sutil realidade:
o verdadeiro Ser supera idades
e paira, etéreo e livre, sob a luz,
e é dele mesmo, enfim, que ela irradia.

Lúcia Helena Arruda
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26/02/2009

Água
Simbolismo


Nossas sensações agradáveis não são mais que diversas maneira de fluir internamente os movimentos da Água Primordial que em nós habita. As águas abissais são o subconsciente, o gelo é o estancamento em seu mais alto grau. Cada forma de água é uma faceta simbólica.

Na China é o caos primordial que contém a totalidade das manifestações. É simbolo da sabedoria: a água é livre e sem nós. A principal metáfora do taoísmo é a água, que se adapta e é tão flexível como o sábio: quando encontra uma abertura, se arremessa; quando chega a uma superfície, desliza; e sempre vai com perfeita e feliz naturalidade andando pela vida.

No Tibet, é símbolo do compromisso nas iniciações.

Na Gênese, é onde se encontra o sopro de Deus, e continuando com a Bíblia, é onde a rocha de Moisés brota como fonte de água viva. Ao lado de Cristo, como símbolo de vida eterna e purificação, que pelo batismo cria o homem novo. Mas também é símbolo de morte: seu desenrolar desordenado traz catástrofes e castigos: o Dilúvio, o fechamento do Mar Vermelho, etc. As águas calmas são criação, e as agitadas, destruição.

No panteão nahuatl (México) da américa pré-colombiana, seu simbolismo é também dual: as verticais, representadas pelo deus da chuva, Tlaloc, estão em relação com o fogo, criando entre os dois o reflexo ígneo das águas, que se denomina "a água queimada". Tlaloc está vinculado às paixões e à vitalidade. Está relacionado a Chalchiliutlicúe, deusa das águas horizontais, que sobe aos céus e desce fecundada pelo Sol para fertilizar a Terra. Em seu nome celebrava-se uma cerimônia de batismo, na qual o bebê era purificado pelas águas desta deusa virgem.

No Egito é essa mesma fonte de vida e fertilidade, projetada na Terra pelo rio Nilo. O rio que era considerado uma dádiva, reflexo do Nilo celestial, a Via Láctea.

Na Babilônia, como anteriormente no Súmer, é Oceano Primordial do qual se desprendem Apsu, a água doce, princípio masculino e fértil, e Tiamat, o princípio feminino das águas salgadas e caóticas, que ao ser fecundada por esse rio de águas doces, originam os Primeiros nascidos.

Na Grécia é a que fala: da fonte de Castália, em Delfos, emanava a água que inspirava e purificava Pitia.
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24/02/2009

O Eterno Buscador


Não se pode falar de filosofia sem falar do filósofo: não se pode falar do mundo das idéias sem falar do homem que é capaz de viver essas idéias. Assim, se tivéssemos que destacar uma das características fundamentais do filósofo, do homem de Sabedoria, diríamos que reúne as condições do eterno buscador. É um homem de conquista, que deixará de buscar quando, por fim, chegar à Sabedoria; e não sabemos se então buscará outras coisas, hoje incompreensíveis e inacessíveis para nós.

O filósofo é como um detetive que segue pelos campos e bosques, pelas montanhas e pelos rios da vida, atrás de alguns vestígios muito especiais. Busca o conhecimento real de todas as coisas. Busca-se a si mesmo. Busca a Verdade, Busca, em uma só palavra a Deus como raiz universal.

Mas por que é tão longo e difícil o caminho? Por acaso a Verdade não está neste mundo em que vivemos? É por que Deus não se deixa ver por aqui? É necessário atravessar um infinito deserto nossa vida manifestada, nosso contexto histórico, nossas circunstâncias para encontrar o que buscamos para além das fronteiras? Não.

Cremos que Deus e a Verdade estão neste mundo, em nosso ambiente, em nossas conquistas, e em nossas dificuldades. Mas estão cobertos por uma espessa camada de lodo. Estão escondidos sob figuras grotescas, a tal ponto que em muitas ocasiões a mentira ocupa o lugar da Verdade sem que aparentemente nada possa desmascará-la; e o vazio interior e a incredulidade ocupam o lugar dos impulsos naturais do espírito humano.

A habilidade do filósofo buscador consiste em encontrar aqui e agora, em meio à ignorância e aos horrores, em meio às armadilhas e à obscuridade, aquelas realidades ocultas que esperam o esforço de homens valentes para chegar a resplandecer com todo o seu poder.

Impõe-se buscar sem cansaço, sem desperdiçar a menor oportunidade de descobrir a luz entre a escuridão, de encontrar umas gotas de felicidade ainda que em meio aos infortúnios, uma partícula de Verdade entre tanta desorientação.

O importante é a meta, é usar os sentidos e a inteligência como guias para chegar a ela.
O que sabe o que busca e como fazê-lo, esse é o Filósofo.

Délia Steinberg Guzmán
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22/02/2009

Canto da Criação do Mundo


No começo, nada era ou deixava de ser;
não havia atmosfera, nem firmamento acima dela.
Quem tomava conta do mundo, quem o delimitava?
Onde ficava o profundo abismo, onde ficava o mar?

Ainda não havia morte nem imortalidade,
a noite não existia, não se conhecia o dia.
No vento estático da primordialidade
palpitava o Único, além do qual nada existia.

As trevas cobriam o mundo inteiro,
um oceano sem luz, perdido na noite.
Então nasceu pela dolorosa força do fogo
o que estava oculto na casca, o Único.

Dele emergiu, como primeiro fruto, o amor,
germe da semente do entendimento.
As pequisas dos sábios revelaram que as raízes da vida
haviam brotado dos impulsos do coração.

Estendendo de um lado a outro seus instrumentos
de medida, o que era embaixo, o que era em cima?
Havia portadores de sementes, forças que se moviam;
autogênese embaixo, expectativa em cima.

Mas quem conseguiu chegar ao fim das pesquisas?
Quem descobriu onde se originou a Criação?
Os deuses surgiram depois dela,
portanto, como saber de onde vieram?

Ele, que criou tudo o que existe,
e contempla sua obra do trono celeste,
aquele que a fez, ou não a fez,
este sabe tudo -ou será que também não sabe?

Rigveda (antes de 1000 A.C.)
Escrito Sagrado dos Hindus
Dos Vedas
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17/02/2009

Carta de fundação


I. Reunir os homens e mulheres de todas as crenças, raças e condições sociais em torno de um ideal de fraternidade universal.
II. Despertar uma visão global através do estudo comparativo de filosofia, ciências, religiões e artes.
III. Desenvolver as capacidades do indivíduo para que possa integrar-se à natureza e viver segundo as características da sua própria personalidade.


Apresentamos princípios de união inspirados em formas de pensamento tais como o Pitagorismo e o Neoplatonismo, os quais, em sua época, proporcionaram autênticos avanços na civilização.


I. Fraternidade entre todos os homens.
É a união para além das diferenças.O respeito pelas diversas identidades e tradições faz com que cada um, por sua vez, sinta-se cidadão do mundo.

II.
Convivência entre as culturas.
É a prática da tolerância através de uma cultura integral, que permite relacionar todos os campos da criatividade e do pensamento.Esta integração torna compatível e complementar o que de início parecia em oposição.Procuramos harmonizar pessoas, idéias e sentimentos novos e diferentes, dentro de um conjunto social mais rico e aberto.

III. Desenvolvimento da capacidade espiritual do indivíduo.
O ser humano está integrado à natureza e tem um potencial que ele próprio desconhece. Assim, suas possibilidades de desenvolvimento são quase ilimitadas.
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